Uma tentativa de agressão terrorista contra a Venezuela, por um grupo de mercenários, a partir da Colômbia, foi frustrada no dia 3 de maio por organizações populares e forças militares venezuelanas. Dos confrontos resultaram oito vítimas mortais e vários prisioneiros.
Esta situação grave enquadra-se nas ameaças que há muito vêm sendo feitas pelos EUA, a Colômbia e os sectores da oposição venezuelana ao serviço dos interesses dos EUA, de que também faz arte o ameaçador reforço da presença militar norte-americana junto à costa venezuelana, com o tão falso quanto provocatório argumento da luta contra o narcotráfico.
Apesar da derrota de mais esta tentativa, impõe-se, aos que defendem a paz, a soberania e o direito internacional, permanecerem alerta contra todos quantos tentam promover a violência e cumprir os planos do imperialismo de dominar a Venezuela e a região.
Estes acontecimentos vêm mais uma vez comprovar que, apesar da complicada situação humanitária global causada pela pandemia da COVID-19, os planos de agressão dos EUA contra a Venezuela continuam, confirmando assim as denúncias da promoção e reforço de grupos de mercenários e intentos terroristas contra a Venezuela, apoiados e financiados pelo governo dos EUA.
Apelamos a todas as pessoas empenhadas na defesa da paz, da soberania, do direito internacional, para que permaneçam atentas, reafirmem a exigência de levantamento das medidas unilaterais e coercivas e do bloqueio criminoso impostos pelos EUA, denunciando os intentos da Administração Trump, e exijam do Governo português uma imediata tomada de posição de distanciamento e repudio de qualquer ameaça ou ação militar contra a Venezuela e o povo venezuelano, que afectaria de forma igual e grave a numerosa comunidade portuguesa que vive neste país.
5 de maio de 2020