O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda a importante resolução do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou no dia 23 de Dezembro passado uma resolução condenando as medidas de Israel contra o território palestino, designadamente as que «visam alterar a composição demográfica, o carácter e o estatuto do Território Palestino ocupado desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, incluindo, entre outros, a construção e expansão de colonatos, a transferência de colonos israelitas, a confiscação de terra, a demolição de casas e o desalojamento de civis palestinos, em violação do direito humanitário internacional e das resoluções relevantes».
A SITUAÇÃO NA SÍRIA
12 de Dezembro de 2016 - 21h30 - Ateneu de Coimbra
com Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC
Organização
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Apoios
Ateneu de Coimbra
Sindicato dos Professores da Região Centro
Sessão/Debate sobre “A Situação na Síria” organizada pelo Núcleo de Coimbra do Conselho Português para a Paz e Cooperação(CPPC).
Realizou-se na sede do Ateneu de Coimbra, nesta Segunda-feira 12 de Dezembro de 2016, com o apoio do Sindicato dos Professores da Região Centro e do Ateneu de Coimbra, uma sessão sobre a situação na Síria com a participação de Ilda de Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Na mesa estiveram ainda representantes da Direcção do Ateneu de Coimbra, Joaquim Melo, e do Núcleo de Coimbra do CPPC, Isabel Melo.
Nas Nações Unidas considera-se que o futuro da Palestina como estado independente está hoje mais ameaçado do que nunca. Isso mesmo foi demonstrado pelo coordenador especial da ONU para o processo de Paz no Médio Oriente, Nickolay Mladenov, na sessão do Conselho de Segurança do passado dia 23 de novembro. Na opinião deste responsável a comunidade internacional deve, pois, intervir mais ativamente para proteger o direito do povo palestino a um estado independente em conformidade com as resoluções já adotadas pela organização.
De acordo com aquele coordenador especial da ONU, a colonização israelita de territórios palestinos ocupados não só prossegue sem entraves como é apoiada pelo poder de estado. Contra leis e decisões internacionais, o estado de Israel continua a fomentar a construção de colonatos na margem ocidental do rio Jordão insistindo, para tal, nas suas políticas de demolição de infraestruturas e confiscação de terras. Os palestinos tornam-se, assim, deslocados na sua própria terra.
Com a construção de colonatos o Estado de Israel visa, segundo as Nações Unidas, expulsar os palestinos de vastas áreas de modo a alterar a demografia nos territórios ocupados, a favor dos israelitas.