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Intervenção

  • Intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação nas sessões públicas de defesa da Paz!

    intervenacao cppc paz sim guerra nao

    Base da intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação nas ações de dia 26 e 27 de Outubro de 2022 em Lisboa e no Porto
    Em nome da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação, saúdo todos os presentes e as organizações que
    subscreveram o apelo a esta concentração.
    Estamos hoje aqui porque a Paz é urgente e é necessário elevar a luta pela Paz para novos patamares para travar a loucura belicista que parece comandar as políticas da UE e dos governos europeus, totalmente submissos aos interesses e às ordens dos Estados Unidos. Políticas estas frontalmente contrárias aos interesses e às necessidades dos povos europeus, cada vez mais ostensivamente em confronto com o sentir e a vontade desses povos e que nos estão a conduzir a um beco sem saída de escalada do confronto que ameaça um holocausto de escala continental.
    Cessar-fogo, negociações, Paz, são conceitos ausentes das palavras dos dirigentes norte-americanos e europeus que, pelo contrário, têm promovido a escalada do conflito
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  • Intervenção de Alfredo Maia na sessão "Paz, Soberania e Desenvolvimento na América Latina"

    Uma saudação a todos os amigos que aqui estão e um agradecimento ao CPPC por mais este amável convite.

    Nesta sessão, proponho-me fazer uma modesta reflexão sobre a presença da América Latina nosmedia portugueses e sobre a actualidade da tenebrosa Doutrina Monroe, enunciada há 200 anos.

    Reflexão sobre presença ausente da América Latina nos jornais

    Na América Latina e nas Caraíbas vivem 662 milhões de pessoas, isto é, 8,2% da população do Planeta. Cheia de contradições, a região possui um potencial económico enorme, e só o MERCOSUL corresponde à quinta economia mundial, mas está ainda nos lugares cimeiros das desigualdades no Mundo, com a pobreza a situar-se ainda nos 32,3% da população em 2021 e a pobreza extrema nos 12,9%, segundo dados das Nações Unidas1.

    É da América Latina que provém grande parte do açúcar, do café, do cacau, do algodão, que consumimos – e que tanto esquecemos de onde vem.

    E é também de levar em conta os autores das literaturas universais nados e escritos em línguas latino-americanas – de Machado de Assis a Gabriel García Márquez, de Jorge Amado a Pablo Neruda, de Jorge Luís Borges a Roberto Bolaño, de José Saramago a Laura Esquivel, ou a Andrés Bello...

    Se olharmos com alguma atenção para a girândola do Mundo, talvez descubramos que há um imenso subcontinente e um conjunto de ilhas onde se falam a língua que é nossa mátria e a língua que nos é irmã, ou parente, que fervilha intensamente. E também onde se sofre muito – de perseguição e de morte, como os activistas dos direitos dos trabalhadores, assassinados e massacrados.

    E, todavia, se a percepção não me trai – e confesso que ainda tentei fazer um levantamento estatístico, obra de ciência para a qual sou incapaz e empresa que muito me exigiria em paciência, tempo e competência – , a América Latina raramente é tema de jornal, ou pelo menos não é tema com a frequência e sobretudo com o interesse e a atenção que merece.

    Olhamos em voo rasante a actualidade mais recente e o que lemos são notícias abismadas e essencialmente receosas com o significado das transformações em curso em países nos quais se verificaram alterações de poder, com destaque para o Brasil e a heróica e difícil vitória de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o fascistoide bronco e perigosamente extremista que dá pelo nome de Jair Bolsonaro.

    Embora seja justo salientar a atenção dada ao crescimento da extrema-direita no Chile, na recente eleição do Conselho Constitucional, com o que isso pode significar de alastramento ou recuperação da extrema-adireita na região, onde ainda persistem sem castigo os crimes e assassínios pelos seus grupos paramilitares.

    Bolsonaro constitui uma síntese muito interessante do que representa a extrema-direita num enorme país como o Brasil, a um tempo saudosa da ditadura militar, isolacionista e negacionista, a ponto de cortar as amarras com as organizações regionais vitais para a afirmação da autonomia da América Latina e para a confirmação dos caminhos de emancipação da região face à hegemonia dos Estados Unidos.

    Olhamos as poucas notícias relativas à América Latina, em geral coadas pelo filtro do eurocentrismo de par com o condicionamento mediático remoto de Washington, e já não encontramos – é verdade – o entusiasmo devoto pelo golpismo da extrema-direita venezuelana de Juan Guaidó.

    (Abro um parêntesis para fazer notar que não há uma única notícia, uma crónica, uma reportagem, a questionar o que aconteceu ao soleneultimatum, de 26 de Janeiro de 2018, da União Europeia e em particular do Governo português, para a capitulação do governo venezuelano; assim como para registar que, de repente, desapareceram dos noticiários os pungentes relatos de fome e doenças que se abateram sobre Caracas.

    E ainda para salientar que ninguém cuida em escrutinar o que Guaidó e a sua pandilha fizeram a tantos milhares de milhões que lhe foram entregues pelos países amigos, ou se já foram restituídos à autoridade Venezuela legítima as largas dezenas de milhares de milhões de dólares de contas bancárias e outros activos, petrolíferos incluídos, capturados ilicitamente nomeadamente pelos Estados Unidos, Pelo Reino Unido e por… Portugal.)

  • Intervenção de Ilda Figueiredono ato político-cultural "Pela Paz! Solidariedade com a Revolução Bolivariana!"

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    Leia a intervenção de Ilda Figueiredo, em representação do Conselho Português para a Paz e Cooperação, no ato político-cultural "Pela Paz! Solidariedade com a Revolução Bolivariana!" ocorrida no passado dia 22 de Fevereiro na Voz do Operário em Lisboa.

    "Em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação e de todas as organizações promotoras, saúdo as amigas e amigos que connosco participam neste imprescindível ato político cultural em defesa da Paz e de afirmação da solidariedade com a Revolução Bolivariana, destacando em particular os artistas que vamos ver e ouvir, assim como a direção e os trabalhadores da Voz do Operário que nos cederam esta sala e apoiaram na organização desta sessão.
    Um caloroso agradecimento a todos os que tornaram possível esta iniciativa.

  • Intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação Paz no Médio Oriente - Península de Setúbal 15 de novembro

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    "Estimados amigos e amigas da paz

    Em nome do CPPC, estendo uma reconhecida e calorosa saudação a todos aqueles que estão hoje a demonstrar a sua solidariedade com o povo palestiniano.

    Hoje, enquanto aqui estamos demonstrando esta solidariedade, muitos outros o fazem também, exactamente na Península de Setúbal – em Almada, Baixa da Banheiro e Montijo – mas também noutros países do mundo, reafirmando a necessidade de parar a agressão israelita, de um cessar fogo imediato, do fim do bloqueio e da urgente ajuda humanitária à população palestiniana, particularmente na Faixa de Gaza.

    Nas várias ações de solidariedade que temos vindo a realizar, é trágico e doloroso constatar que o número de mortos e feridos tem aumentado constantemente, ultrapassando, neste momento, os 11 000 mortos e os 28 000 feridos, entre os quais muitos milhares de crianças.

    É por isto, para pôr fim a esta barbárie, que voltamos e continuaremos a sair à rua – exigindo que é preciso pôr fim imediatamente ao massacre!

    Crianças, mulheres, famílias inteiras palestinianas são testemunho de todo o horror, de toda a crueldade e sofrimento imposto por Israel, com a cumplicidade e o apoio dos Estados Unidos da América, a mais de dois milhões de palestinianos da Faixa de Gaza, mas também às populações palestinianas na Cisjordânia e em Jerusalém Leste.

    São profundamente inquietantes as consequências da brutal escalada de violência israelita, com incessantes e deliberados bombardeamentos que não só matam e ferem a população palestiniana, como aqueles que lhes tentam prestar auxílio e ajuda.
    Condenamos os bombardeamentos israelitas a ambulâncias, pessoal médico, hospitais e outras instalações médicas e da Organização das Nações Unidas (ONU), bairros residenciais, caravanas de refugiados – sob os quais muitas dezenas de trabalhadores de apoio humanitário e da ONU, assim como dezenas de jornalistas, foram mortos.

    É necessário continuar a exigir que se impõe parar de imediato o massacre, a agressão, a escalada de guerra, de forma a impedir ainda mais trágicas consequências para a população palestiniana, martirizada por décadas de ocupação e opressão, e para os povos do Médio Oriente, vítimas de décadas de desestabilização e guerra imposta pelos EUA e seus aliados.

  • Intervenção do CPPC | Ações Dar uma Oportunidade à Paz! Junho 2023

     
    "Estimados amigos e amigas da paz
    Estamos novamente na rua (Porto, Coimbra, Faro, Funchal e Lisboa) como fizemos em fevereiro passado e três vezes em 2022, convergindo na exigência da paz. E por isso vos saudamos pela determinação e coragem de continuar a afirmar que é necessário e urgente parar a guerra e dar uma oportunidade à paz.
     
    Estamos hoje aqui porque queremos afirmar bem alto e levar o mais longe possível que é urgente parar a confrontação e a guerra e dar uma oportunidade à paz, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen, no Sudão ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que estes e outros conflitos comportam de sofrimento, morte e destruição.
    Como sempre temos afirmado, designadamente aquando das invasões e bombardeamentos pelos EUA ou pela Nato no Afeganistão, no Iraque ou na Líbia, dar uma oportunidade à paz é exigir a diplomacia para a solução política dos conflitos pondo fim à ingerência, ao militarismo e ao uso ou à ameaça do uso da força nas relações internacionais.
    Por isso, estamos aqui novamente a reafirmar que dar uma oportunidade à paz é promover a solidariedade e a amizade entre os povos e convidando cada vez mais pessoas a indignarem-se com a apologia do militarismo e da guerra, a deturpação da verdade, a instigação do ódio.
     
    Cada dia que passa, vemos quem ganha com a confrontação e a guerra, com a corrida armamentista e as sanções. Por isso, é urgente pôr fim à escalada armamentista e às sanções, que atingem as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros à custa do sofrimento dos povos, incluindo do povo ucraniano.
     
  • Intervenção do CPPC na concentração de solidariedade «Fim ao Bloqueio dos EUA! Cuba Vencerá!»

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    Companheiros,
    Estamos uma vez mais aqui, junto à representação diplomática cubana, a manifestar a nossa solidariedade a Cuba e ao seu povo, que enfrentam o mais longo e cruel bloqueio da história e, por estes dias, uma nova operação de ingerência e desestabilização por parte dos Estados Unidos da América e dos seus acólitos, externos e internos, com suporte mediático.
    É com prazer que o Conselho Português para a Paz e Cooperação, como coordenador para a Europa do Conselho Mundial da Paz, informa que na reunião realizada este fim-de-semana em Vila Nova de Gaia, em que participaram organizações da Europa que são membro do Conselho Mundial da Paz, foi aprovada uma moção de solidariedade com esta iniciativa que hoje aqui realizamos, à semelhança do que se passa noutros pontos do mundo.
  • Sim à Paz! Não à NATO! - intervenção de Helena Casqueiro

    Sim à Paz! Não à NATO!

    Intervenção de Helena Casqueiro, membro da Presidência do CPPC, na iniciativa pública promovida pela organização belga INTAL, no dia 23 de Maio de 2017 em Bruxelas.

    Queridos amigos,

    Gostaria de começar por, em nome do Conselho Português para a Paz e a Cooperação, saudar todos os presentes.

    Uma saudação especial à INTAL por promover este evento e um agradecimento pelo convite que nos dirigiu. Saudamos também as restantes organizações membro do Conselho Mundial da Paz, pela importância da sua presença aqui hoje e da nossa participação, lado a lado, na manifestação contra a NATO de amanhã.

  • Sim à Paz! Não à NATO! - intervenção de Ilda Figueiredo- CPPC

    Sim à Paz! Não à NATO!

    Culminando uma campanha em defesa da Paz e de denúncia da NATO e dos objectivos belicistas da sua cimeira de Bruxelas, "Sim à Paz! Não à NATO!", subscrita por 28 organizações portuguesas, muitos foram os activistas que percorreram ao final da tarde de dia 24 as ruas da baixa lisboeta exigindo a dissolução da NATO, o fim da corrida aos armamentos e das bases militares estrangeiras, o desarmamento.

    A intervenção de Ilda Figueiredo- CPPC

  • Sim à Paz! Não à NATO! Conferência promovida pelo CMP - intervenção de Helena Casqueiro

    Sim à Paz! Não à NATO!

    Intervenção de Helena Casqueiro, membro da Presidência do CPPC, na conferência "Sim à Paz! Não à NATO!", promovida pelo Conselho Mundial da Paz, no dia 24 de Maio de 2017 em Bruxelas.

    Queridos amigos,

    Recebam, antes de mais, uma saudação fraterna do Conselho Português para a Paz e Cooperação.

    Estamos muito satisfeitos por poder estar aqui em Bruxelas e partilhar convosco estas iniciativas da INTAL e do CMP, pela a Paz e contra a NATO.

    Gostaríamos de felicitar a INTAL pela iniciativa de ontem e pelo seu trabalho de organização que nos permitiram estar aqui hoje dando expressão à Campanha "Sim à Paz! Não à NATO!", afirmando a nossa condenação da NATO, como um bloco militarista agressivo, a principal ameaça à paz mundial dos nossos dias, e a rejeição dos objetivos beligerantes da sua Cimeira de Bruxelas.

  • Solidariedade com a Palestina em Lisboa: Intervenção do CPPC

    Leia a intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação na iniciativa desta tarde no Largo de Camões em Lisboa:

    Basta de crimes! Não à provocação de Trump!
    Liberdade para a Palestina!
    Paz no Médio Oriente!